5 mitos e verdades sobre as contas digitais que você precisa saber

Contas digitais oferecem as mesmas funcionalidades de uma conta tradicional. A diferença é que são movimentadas eletronicamente, por meio de aplicativos em dispositivos móveis, computadores e terminais de autoatendimento.

As principais vantagens se baseiam na flexibilidade e na mobilidade do usuário. Não é preciso ir à agência para realizar qualquer tipo de movimentação, e é possível executá-las de qualquer aparelho conectado à internet.

Além disso, como esse formato inviabiliza uma estrutura física robusta de atendimento, os custos que oneram as taxas cobradas dos correntistas são consideravelmente reduzidas. Isso torna os serviços disponíveis mais baratos ou até mesmo gratuitos.

Neste post, revelamos alguns mitos e verdades sobre as contas digitais. Quer esclarecer suas dúvidas sobre esse assunto? Continue a leitura!

1. Ter uma conta digital é o mesmo que uma conta corrente

Praticamente sim. As contas digitais podem ser oferecidas por instituições tradicionais, que têm se adaptado para fisgar esse filão de mercado, ou por empresas de pagamento, que oferecem como diferencial a inovação tecnológica dos serviços para movimentação de recursos.

Em ambos os casos, são oferecidos serviços já conhecidos. Entre eles: pagamentos de funcionários, boletos, concessões de limites de cheque especial e operações de crédito. Além disso, todas as contas seguem a regulamentação do Banco Central e têm cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

2. Bancos tradicionais estão defasados

Verdade. A estrutura tradicional que conhecemos não acompanhou a evolução e o perfil do consumidor 4.0. Não é difícil encontrar alguém insatisfeito com seu pacote de serviços ou que de alguma forma se sentiu lesado por taxas bancárias.

Além disso, os consumidores se queixam diariamente das filas enormes, informações desencontradas e falta de disponibilidade dos funcionários, mas, principalmente das cobranças indevidas e taxas excessivas.

Apesar de toda essa insatisfação, a estrutura tradicional lucra sobre esses correntistas bilhões de reais trimestralmente, principalmente pelos juros altíssimos cobrados em suas operações de crédito.

3. Conta digital é um nome novo para um produto antigo

Mito. Os recursos e funcionalidades são os mesmos e para o acesso aos produtos e serviços é necessário um cadastro documental e registro de senhas que garantam a segurança da informação durante a movimentação. Apesar disso, o cadastro de contas digitais é menos burocrático e sua manutenção bem mais barata. Sem contar a mobilidade garantida pelo acesso digital, que evita que o usuário tenha que se deslocar até uma agência e enfrentar filas.

4. Pessoas mais velhas não conseguirão se adaptar

Totalmente mentira. Qualquer pessoa que saiba manusear um smartphone consegue fazer uma movimentação digital. Dificuldades acontecem em todas as mudanças de paradigmas, mas basta ter força de vontade e pedir ajuda para algum familiar ou conhecido quando houver dúvida.

Apesar disso, os bancos digitais têm se esforçado para desenvolver interfaces intuitivas e mais fáceis de usar, justamente para atender ao público que não está acostumado a lidar com inúmeros aplicativos diariamente.

5. Em uma conta digital não é possível fazer depósitos e saques

Errado. Apesar de o atendimento dos bancos digitais ser totalmente online, o saque pode ser realizado em caixas eletrônicos compartilhados, os chamados Bancos 24h. Basta inserir o cartão de qualquer uma das instituições credenciadas. Já os depósitos podem ser feitos por meio do pagamento de boletos, gerados exclusivamente para viabilizar esse serviço.

Existem muitos mitos e verdades sobre as contas digitais que podem transformar um serviço de grande espaço no novo ecossistema do mercado financeiro brasileiro em um vilão. Tudo com o intuito de evitar a disseminação desse paradigma.

A verdade é que a facilidade de uso e acesso, a ausência de filas, a forma inovadora e o uso de uma linguagem simples e intuitiva atrai consumidores progressivamente para essa nova estrutura de serviços que tende a se concretizar como o novo cenário do setor.